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Celina Leão

Politica
20/07/2022


Celina Leão, começou a sua “vida política” em 2007 como chefe de gabinete da deputada distrital Jaqueline Roriz que perdeu seus direitos políticos por improbidade administrativa.

 
Entre 2 de janeiro de 2007 a 14 de abril de 2009, ex-funcionários do gabinete da distrital, Jaqueline Roriz, denunciaram a parlamentar, auxiliada por Celina Leão, por montarem um esquema fraudulento na Administração de Samambaia. Neste período, a regional era comandada por pessoas indicadas por Jaqueline. Esse foi o acordo feito com o chefe do executivo da época, José Roberto Arruda, para que a então deputada distrital não agisse como oposição ao seu governo.
 
Em 2008 e 2009, a empresa do cunhado de Celina Leão, a ENTEC ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA, foi contratada para realizar obras em Samambaia, em nome de Marconio Edson Faleiro Ferreira, irmão de Fabricio Faleiro, o qual é casado com Celina Leão.
 
A empresa do cunhado de Celina em dois anos faturou 666,5 mil. Esses referidos contratos feitos pela firma do cunhado de Celina foram considerados fraudulentos pelo tribunal de contas do DF.
 
A investigação do MP com relatos de testemunhas e de  ex-funcionários do gabinete de Jaqueline mostrou parte do esquema, segundo consta, o grupo direcionava a contratação das obras para as empresas de interesse do grupo, entre elas, estaria a ENTEC.
 
O dinheiro desviado era para a construção de praças públicas.
 
Entre 2007 e 2010,  parentes de Celina Leão se beneficiaram com cargos públicos. A mãe, os irmãos e a cunhada. O Ministério público federal recebeu um documento de 200 páginas com denúncias sobre a existência de servidores fantasmas vinculados ao gabinete de Jaqueline Roriz. Além disso, alguns funcionários denunciaram o esquema. Os funcionários eram obrigados a devolver parte dos salários, o que ocorria em parcelas para não deixarem rastros dos saques nas contas.
 
Em 2016, Celina Leão, novamente, volta para os noticiários criminais por desvio de verba pública, que seria utilizada para reformar leitos de UTI. A operação DRACON deflagrada pela polícia civil do distrito federal com o Ministério Publico indiciou Celina Leão, seu padrinho político, Valério neves, que na época era secretário-geral da câmara legislativa do DF, indicado por Celina,  para o cargo. Valério Neves foi preso suspeito de ser o mandante de um duplo homicídio.
 
Em 2007, por decisão unânime, o que tem peso diferenciado. Ou seja, significa dizer, que houve concordância entre os desembargadores, em uma sessão que durou oito horas, eles tornaram réus por 17 X 0: Celina Leão, Júlio César, Bispo Renato e Cristiano Araújo pelo crime de corrupção passiva.
 
Mesmo com uma decisão unânime entre os desembargadores do STJ, O ministro presidente do STJ, Humberto Martins, durante o recesso do judiciário de forma monocrática, anulou a operação DRACON, jogando o trabalho do Ministério público, da polícia civil e dos seus próprios pares no lixo.
 
Humberto Martins, é pai de Eduardo Martins, um dos maiores “prodígios” do direito da capital federal. Eduardo Martins foi acusado pela lava jato de receber 40 milhões em troca de exercer influência em processos na corte que seu pai é hoje presidente, o STJ. Eduardo Martins foi citado em três delações premiadas.  Ele foi denunciado sob acusação de lavagem de dinheiro, estelionato e exploração de prestígio em conjunto com outros escritórios de advocacia.
 
 
 
 
 

Por Maisa Maia, Cientista Politica. 

 

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